O que é Osteoporose: sintomas e tratamento

Seus ossos sentem o tempo passar. Você está cuidando bem deles? Se a resposta é não, a osteoporose se torna um risco! Vamos prevenir? No informativo deste mês, entenda o que é a Osteoporose, se há sintomas e como tratar!

Se você já quiser saber quais são os aliados para ajudar na Osteoporose, clique aqui!

Seu esqueletinho está bem escondido entre camadas de músculos abaixo da pele, entre órgãos; mas não significa que não devemos cuidar bem dele. Se na infância a gente cuida bem das crianças para evitar acidentes com fraturas; lá na terceira idade a gente volta a se preocupar com a nossa estrutura óssea.

Esses cuidados são ótimos, mas existe esse longo período da idade adulta para gente cultivar uma relação de carinho e cuidado com a nossa casa: o corpo. E isso envolve os ossos! No informativo desse mês, vamos entender a osteoporose em números e o que fazer para prevenir e tratar.

Vamos lá?

Estatísticas da Osteoporose

No Brasil, 10 milhões de pessoas sofrem com osteoporose;
Ocorrem aproximadamente 2,4 milhões de fraturas por causa de osteoporose no Brasil;
Uma em cada três mulheres com mais de 50 anos de idade tem osteoporose;
Cerca de 10% dos homens com mais de 50 anos desenvolvem a doença;
30% das fraturas de quadril são de homens com osteoporose;
Por volta de 200 mil pessoas morrem anualmente por conta de consquências da osteoporose.

O que é a "bendita" Osteoporose?

O nome osteoporose está ligado a porosidade (“porose”) dos ossos (“osteo”).

Trata-se de uma doença associada à diminuição da densidade do osso (massa óssea), que deixa os ossos mais frágeis e com maior probabilidade de sofrerem fraturas. Ele fica mais "poroso" e menos denso.

Existem diferentes tipos de osteoporose que ocorrem de formas distintas no sexo feminino e no sexo masculino. A osteoporose primária é mais comum, sendo a que as pessoas mais mantém em mente: é a osteoporose relacionada ao envelhecimento e/ou a pós-menopausa. Já a osteoporose secundária é relacionada à outras condições de saúde. As duas carregam riscos, como as temidas fraturas que acarretam outros desafios.

Saber o tipo de osteoporose é importante para identificar causas e manter os tratamentos mais específicos! Esses tipos de osteoporose também são indicados no CID (CID-10) para facilitar o catalogação de doenças, então os CIDs que envolvem osteoporose vão de M80 à M85.

Veja abaixo os principais tipos e suas peculiaridades.

Osteoporose primária

Há três tipos de osteoporose primária:

1. Osteoporose involucional:

• No sexo feminino: acontece na pós-menopausa, por conta da queda brusca de estrógeno, e atinge a parte porosa do osso (osso trabecular), causando fraturas no osso rádio distal (punho) e nas vértebras.

• No sexom masculino: ocorre em pacientes com mais de 60 anos e está relacionada à diminuição da quantidade de testosterona.

2. Osteoporose senil:

É desenvolvida com o envelhecimento por falta de cálcio. Além da parte porosa do osso, ela atinge também a parte mais dura (osso cortical). É o tipo de osteoporose mais "clássica", já no senso comum das pessoas.

3. Osteoporose idiopática:

A palavra idiopática significa que a causa é desconhecida. Essa osteoporose pode atingir crianças, jovens, pacientes do sexo feminino que não estão na menopausa e pacientes do sexo masculino com menos de 60 anos, mesmo que não apresentem nenhuma razão para terem ossos fracos.

Osteoporose secundária

Acontece quando existe outra causa relacionada à perda da massa óssea. Ela pode ser provocada por enfermidades, como:

Hipertireoidismo;
Problemas hormonais;
Doenças reumáticas (como artrite reumatoide);
Doenças hepáticas (como cirrose);
Doenças inflamatórias com alterações endócrinas;
Diabetes;
Neoplasias (tumores).

Fatores de risco na Osteoporose

Vários fatores podem influenciar no processo de aceleração da osteoporose, ou seja, são fatores que precisamos manter atenção, pois influenciam diretamente no desenvolvimento desta doença.

Para facilitar a sua compreensão, dividimos os fatores em fixos, isto é, aqueles que não temos como evitar. E modificáveis, ou seja, aqueles que nós temos como evitar. Veja abaixo.

Fatores fixos:

Histórico familiar: quem tem casos de osteoporose na família possui mais chances de desenvolver a doença;
Idade: quanto maior a idade, mais chances temos de desenvolver osteoporose;
Sexo: a osteoporose no sexo feminino aparece mais cedo, mas no sexo masculino aparece com mais intensidade;
Etnia: algumas etnias possuem mais massa óssea que outras, como negros;
Constituição corpórea: pessoas mais magras e pequenas têm mais chance de desenvolver osteoporose.

Fatores modificáveis (fatores que você pode e deve evitar):

Ingestão excessiva de álcool;
Fumo;
Falta de exercícios físicos (sedentarismo);
Excesso de peso;
Pouca exposição ao sol;
Consumo insuficiente de cálcio e vitamina D;
Uso excessivo de medicamentos (como corticoides, anticonvulsivantes, heparina, etc).

Quais são os sintomas da Osteoporose?

Vamos entender os sintomas (ou a falta de sintomas) da Osteoporose!

Logo de cara, a gente já adianta uma coisa que dificulta muito a identificação da doença: não há sintomas de osteoporose!

É uma doença muito silenciosa. Por isso, o paciente só sente alguma coisa quando o pior acontece: a trinca ou a quebra de algum osso, causando dor. Essas fraturas podem ocorrer sem nenhuma colisão relevante, por causa da fragilidade dos ossos.

Os ossos mais afetados são geralmente os do quadril, punho e coluna.

Osteoporose causa dor?

Dificilmente. A maioria das pessoas não sente sintomas da osteoporose até acontecer alguma fratura; a qual provocaria dor em qualquer um. Mas há relatos de dores nas costas ou sensibilidades, embora esses sintomas não sejam tão específicos de osteoporose. Vamos pensar juntos: uma pessoa pode sofrer de dores nos membros e isso indicar dores artríticas, mas não osteoporose. No entanto, dores artríticas aparecem em pessoas mais idosas que também tem maior chance de desenvolverem osteoporose. E agora, o que fazer?

A regra de ouro é: se existem dores e você ainda não foi no médico conferir, marque sua visita no consultório médico. Não há como saber se as dores que você sente são indicativos absolutos de osteoporose ou outra doença, mas existe uma certeza: você merece maior qualidade de vida.

Mas então como fazer o diagnóstico?

O diagnóstico de osteoporose é feito através de um exame chamado densitometria óssea. Via de regra, ele é indicado para pacientes do sexo feminino após a menopausa e para pacientes do sexo masculino que apresentem fatores de risco (veja os fatores de risco que elencamos acima neste mesmo informativo).

Esse exame mede a densidade da massa óssea e calcula a fragilidade de acordo com a idade e sexo da pessoa. Então, o médico analisa o exame junto com outros fatores de risco, chegando ao diagnóstico da doença.

Como tratar Osteoporose?

O tratamento da osteoporose envolve uma série de cuidados. Primeiramente, é preciso que a pessoa mude o estilo de vida, caso esteja no quadro de fatores de risco modificáveis (lembra deles? São os fatores que nós podemos controlar). Ou seja:

Evitar vícios (tabagismo e/ou álcool)
Manter rotina de atividades físicas
Manter alimentação equilibrada e com foco em cálcio

Também é importante tomar medidas para diminuir o risco de quedas e fraturas, como:

Fortalecimento muscular e treinamentos de equilíbrio
Instalar equipamentos de segurança na moradia, como barras nos banheiros e escada
Tomar cuidado com tapetes e evitar bagunça no chão
Uso de órteses externas, como bengalas e andadores

Quando necessário, há medicamentos que podem diminuir ou interromper a perda da massa óssea, que serão indicados pelo médico de acordo com cada caso.

Osteoporose tem cura?

Não exatamente. Se você parar de tratar, a osteoporose poderá evoluir e impactar ainda mais a sua saúde; então o tratamento é contínuo. A boa notícia é que o tratamento não é complexo ou caro, apenas envolve atenção e consistência nos cuidados diários. Por isso, apesar de não ter cura única e definitiva, o tratamento é acessível.

Osteoporose pode virar câncer?

Não. Existe uma relação entre osteoporose e câncer, mas uma doença não é exatamente consequência da outra. Veja abaixo:

Tratamentos de câncer, como quimioterapia ou radioterapia, são pesados e podem fragilizar os ossos, causando osteoporose.
A osteoporose, quando bem avançada, pode favorecer o câncer em ósseo caso o paciente em questão já tenha outro câncer em metástase.

Osteoporose aposenta?

Depende. As pessoas podem se recuperar muito bem da osteoporose, mantendo uma boa qualidade de vida. Essa doença não necessariamente implica na incapacidade laboral de alguém, mas isso pode acontecer. Por lei, ela não se enquadra, mas pode ser analisada como doença incapacidante a depender da gravidade a ser conferida pela perícia. É possível confirmar com advogados os benefícios possíveis, embora a aposentadoria por invalidez devido ao diagnóstico osteoporose por si só seja improvável.

Como prevenir Osteoporose?

A prevenção da osteoporose é relacionada aos fatores de risco modificáveis que foram citados mais cedo. Quanto mais saudável for sua rotina, menores serão os riscos de desenvolver osteoporose. E mesmo para quem já tem os fatores de risco fixo, esses cuidados diários podem retardar bastante ou evitar o desenvolvimento da doença.

1. Alimentos que são ricos em cálcio e podem te ajudar na prevenção:

leite e seus derivados
ameixa seca
ovo
vegetais de folhas verde-escuras, como brócolis, espinafre, couve...
sementes como chia e gergelim
tofu

2. Exercícios sempre!

Atividades físicas melhoram a densidade óssea e você nem precisa pegar pesado: é só encontrar uma atividade física que você goste e praticar com consistência. E acredite, pode ser bem divertido! Para quem já desenvolveu a osteoporose, não se preocupe: enquanto você está no começo do tratamento, o ideal é pegar bem leve e buscar apoio com profissionais da saúde para executar exercícios seguros para quem tem osteoporose. Há movimentos adaptados!

3. Xô, vícios!

Diminua gradualmente (pois parar de repente geralmente não é sustentável a longo prazo) o tabagismo (cigarros e/ou vapes), assim como consumo de álcool.

Aliados contra a Osteoporose

Há produtos para auxiliar na prevenção e tratamento complementar da osteoporose:

Suplemento de Cálcio com vitamina D — O Cálcio é insubstituível e, nos casos de prevenção e/ou cuidado com osteoporose, é necessário suplementar. Nem sempre a nossa alimentação dá conta! E para fixar bem o Cálcio nos seus ossos, a vitamina D é fundamental. Através do metabolismo da vitamina D no corpo, produz-se proteínas transportadoras de cálcio. Com mais proteínas disponíveis assim, derivadas de processos metabólicos da vitamina D, melhor é absorção de cálcio no corpo. A Oficina pode manipular para você! O suplemento de Cálcio com vitamina D é manipulado de acordo com a necessidade de dosagem do paciente. Fale com nossos fitoterapeutas!

Cavalinha — A Cavalinha é uma planta muito versátil, pois pode ser consumida em chá, cápsulas, tinturas ou extrato fluido. Como chá, é muito conhecida pela ação diurética, mas a Cavalinha também complementa o tratamento e prevenção de osteoporose porque tem sillício na sua composição, mesmo sendo uma plantinha. O silício, por sua vez, é mais um elemento fundamental para manunteção da estrutura óssea. (ver produto)

Osteosil — É uma fórmula patenteada com dois elementos químicos bem importantes para a nossa saúde óssea e nossas cartilagens: fosfato e silício orgânico. Melhoram a fixação de cálcio e o estímulo da formação óssea. E para melhorar, também ajudam na regeneração de cartilagem e hidratação das articulações. (ver produto)

Quando há fratura ou alguma inflamação, algumas plantas podem agir junto com os outros medicamentos para ajudar no alívio das dores, como:

A grande questão da osteoporose é saber se você possui os fatores de risco fixos e os fatores de risco modificáveis.

Se tiver riscos fixos, tome cuidado! Ative um modo de vida saudável e previna-se, não só em questão da sua saúde alimentar, como também da saúde física e do meio-ambiente a sua volta, já que você precisa evitar quedas e colisões que podem ocasionar trincas ou fraturas.

Já quanto aos riscos modificáveis, o máximo que nós podemos fazer é te incentivar: seja saudável! O maior amor que você deve ter é sempre o amor por si próprio. Cuide de você! E lembre-se sempre: Nós estamos aqui para te ajudar!

Esperamos que tenha gostado desse informativo tão especial! Este texto foi preparado com muito carinho e esperamos que a leitura tenha sido útil para você se cuidar melhor. Fitoterápicos podem te ajudar, mas não se esqueça de outras medidas para manter a saúde em dia. Procure o apoio de profissionais da área da saúde e cuide-se com muito zelo, sabendo que você também pode contar com o auxílio da Oficina de Ervas!

Em caso de dúvidas, você pode falar com nossos fitoterapeutas, clicando aqui.