Pygeum africanum traz benefícios para próstata? Entenda para que serve!

O Pygeum africanum é um fitoterápico é popular entre pacientes do sexo masculino, quando começam os cuidados com a próstata aumentada. Mas será que traz benefícios mesmo? Interfere na testosterona? Neste artigo, desvende todos os detalhes do Pygeum!

 

O que é Pygeum africanum?

O passar dos anos pode trazer novos desafios à saúde masculina; um deles é a próstata aumentada ou Hiperplasia Prostática Benigna (HPB). Próstata é uma glândula presente somente no organismo masculino. É uma glândula pequena, que pode ter o tamanho de uma noz quando o homem é jovem. Ela fica abaixo da bexiga, anterior ao reto, e faz parte do sistema reprodutivo, adicionando fluídos que melhoram a qualidade do sêmen.

O envelhecimento, a predisposição genética e os hormônios são os principais fatores que levam ao desenvolvimento da HPB. Portanto, se você é do sexo masculino, há uma chance de você ser afetado por essa questão.

E é aí que entra o Pygeum africanum.

Essa planta pertence à família Rosaceae e hoje tem um nome científico mais atualizado, Prunus africana. Há também mais de um nome popular para essa planta, como ameixo africano ou ameixa africana, madeira-de-ferro, cereja-africana e ameixa-seca. As menções à frutas como cereja ou ameixa fazem referência aos seus frutos, que são drupas — amargas e fora de cogitação para consumo humano, mas fazem parte da alimentação de animais nas regiões onde cresce, como gorilas. A madeira dessa árvore é bem firme, sendo usada para fazer pisos, mobiliário, vagões de trem, cabos de machados e enxadas, além de ter uso medicinal.

Cresce do centro ao leste da África, aparecendo tanto em regiões montanhosas como nas ilhas de Bioko, São-Tomé, Grande Comore e Madagascar.

É conhecido por povos africanos há muito tempo, com nomes variados de acordo com o idioma:

E de onde veio o nome “pygeum”, que ainda é tão comum apesar da atualização do nome científico para Prunus africana?

Depois que um botânico europeu (Gustav Mann) se deparou com a planta, outros taxonomistas tiveram a tarefa de classificá-la, os Hookers — o pai fez parte do trabalho, mas foi o filho, Joseph Dalton Hooker, publicou o resultado. Ao que se sabe, ele deu esse nome pelo formato da drupa, uma esfera com certa depressão. O termo "pygeum" vem do grego πυγή, cujo o significado é anca ou nádega, porque os dois lóbulos da drupa se assemelham aos músculos dos glúteos humanos.

Depois, o nome científico foi atualizado por novos estudos botânicos, que aproximou a espécie das ameixas mesmo. Daí, seu nome científico passou para Prunus africana, em que prunus denota “ameixa”.

Agora que você sabe mais sobre essa planta, entenda como seu uso medicinal é particularmente interessante para a saúde masculina!

 

Pygeum africanum: para que serve

O Pygeum africanum serve principalmente para os cuidados de prevenção e tratamento de Hiperplasia Prostática Benigna (HPB), que costuma aparecer com a idade. Com a diminuição da próstata aumentada, há a melhora do fluxo urinário e desconfortos.

As partes utilizadas na fitoterapia são suas cascas para produzir o extrato seco; a composição em geral é:

Confira cada ação do Pygeum africanum no sexo masculino:

E é vendido na forma de cápsulas do extrato seco!

Se você tinha dúvidas de onde encontrar e manipular esse fitoterápico, não se preocupe! A Oficina de Ervas tem as cápsulas do extrato seco de Pygeum africanum — e também outros fitoterápicos que podem ajudar no combate e prevenção de Próstata Aumentada.

 

E quais são suas indicações de uso?

A principal indicação de Pygeum africanum é para tratamentos de Hiperplasia Prostática Benigna (HPB), diminuindo o tamanho da próstata inchada, por reduzir a quantidade de hormônio (DHT) através da inibição da enzima 5 alfa-redutase, uma enzima que converte a testosterona em nesse outro hormônio (DHT).

O Pygeum africanum também é indicado para aliviar outros sintomas associados a HPB:

Lembramos que é fundamental fazer exames médicos anualmente. O Pygeum africanum é indicado para Hiperplasia Prostática Benigna e não para câncer maligno.

A HPB não impacta os mecanismos responsáveis pela ereção do pênis, que não são afetados pelo aumento da próstata. Pode, no entanto, gerar algum tipo de desconforto na atividade sexual dependendo do quanto a próstata aumentou. Ao tratar-se a HPB, é possível melhorar a função erétil e desempenho sexual devido ao alívio de desconfortos sentidos pela próstata aumentada.

 

Pygeum africanum emagrece?

Não. O Pygeum africanum não possui propriedades específicas que reduzam taxas de lipídios depositados em excesso no tecido adiposo no corpo. Não há estudos suficientes em humanos que atestem sua capacidade específica de emagrecer, nem de engordar.

Existem plantas mais específicas para quem deseja emagrecer. Você pode conferir mais informações e dicas de ervas indicadas para emagrecimento no nosso informativo também: É só clicar aqui para conferir 7 Dicas de Emagrecimento Saudável com Plantas.

 

Pygeum africanum e a queda de cabelo

A di-hidrotestosterona (DHT) em excesso está relacionada com a fragilização e queda dos fios, então supostamente o bloqueio deste hormônio seria o ideal para recuperar a força e crescimento de cabelo. O Pygeum africanum não apresentou grande eficácia em estudos científicos, mas pode auxiliar. Os motivos da calvície devem ser avaliados caso a caso, lembrando que a genética também é um fator importante.

 

Pygeum africanum aumenta testosterona?

Não é bem assim. Conforme mencionamos em tópicos anteriores, há evidências de que o Pygeum africanum provoca a inibição da enzima 5 alfa-redutase, uma enzima que converte a testosterona nesse outro hormônio, o DHT. No entanto, há poucas evidências sobre aumentar a produção em si de testosterona. A testosterona que não foi convertida em DHT permanece circulante no corpo.

 

Pygeum africanum: efeitos colaterais e contraindicações

Em geral, o Pygeum africanum é considerado seguro dentro das dosagens recomendadas. Efeitos colaterais podem causar desconforto gastrointestinal e náusea; Intolerância gástrica e reações alérgicas cutâneas ocorrem raramente e desaparecem com a ingestão do Pygeum Africano às refeições. Não há restrições para pacientes diabéticos. Mas existem cuidados a serem tomados:

 

Dosagem usual recomendada

Os fitoterápicos de Pygeum são considerados seguros e eficazes nas seguintes doses do seu extrato seco:

Se você deseja conferir a posologia devido a alguma condição específica, converse com nossos fitoterapeutas sobre seu caso! Entre em contato com um de nossos fitoterapeutas clicando aqui. Assim, ficará mais fácil entender como tomar e como usar fitoterápicos de Pygeum africanum da melhor forma.

 

Pygeum africanum: preço e onde comprar

Você pode comprar Pygeum africanum no nosso site, clicando aqui.

Em caso de dúvidas, você pode falar com nossos fitoterapeutas, clicando aqui.

 

Referências

https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0002934300006045

https://www.hims.com/blog/pygeum#what-is-pygeum

https://florien.com.br/wp-content/uploads/2016/06/PIGEUM-AFRICANO.pdf

https://en.wikipedia.org/wiki/Prunus_africana

https://clinicabremen.com/o-que-e-e-o-que-o-hormonio-dht-faz/#O_que_e_o_hormonio_DHT

www.healthline.com/health/food-nutrition/pygeum

https://prostatecancer911.com/what-is-pygeum

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