Elastina, coadjuvante no tratamento da pele.

Quando se pergunta qual é a proteína mais importante na manutenção da beleza de uma pele jovem (firme, elástica, sem descair e sem rugas), a maioria das mulheres e dos promotores de saúde cutânea dirão que é o colágeno. (Está bem, a maioria poderá dizer “não faço ideia” ou “o que é uma proteína?” mas sabem ao que me refiro...).

Na realidade, o colágeno é muito importante para a pele – é a sua principal proteína de suporte estrutural e que mantém a pele firme. Contudo, há outra proteína igualmente importante chamada elastina. A Elastina é a proteína encontrada no tecido conectivo elástico, e é responsável pela capacidade que a pele tem para voltar á sua forma original após ter sido esticada ou deformada.

A elastina é uma proteína primariamente composta pelos aminoácidos glicina, valina, alanina e prolina. Tal como o colágeno, ela é produzida pelos fibroblastos do tecido conectivo (derme). Estes segregam tropoelastina, que é a forma solúvel e imatura da elastina. As moléculas de tropoelastina são então tecidas numa reacção enzimática catalizada pela lisiloxidase, formando assim uma rede durável e resistente de fibras parecidas com o látex (borracha).

Um teste simples para avaliar o envelhecimento da pele consiste em esticá-la e verificar quanto tempo demora a retomar o seu aspecto prévio (pode experimentar no dorso das mãos). A sua pele volta ao estado original quase imediatamente. Os idosos precisam de alguns segundos…e a diferença reside na quantidade da elastina cutânea.

A quantidade de elastina é normalmente máxima na adolescência e no adulto jovem, declinando a partir daí (25 anos). Os fibroblastos (células da pele) tem muito menor aptidão para produzir nova elastina na fase de envelhecimento. Esta deficiência não aparenta ser devida a uma diminuição nos fibroblastos ou a uma mutação dos genes responsáveis pela produção de elastina. Provavelmente, são alterações cutâneas de envelhecimento relacionadas com poluentes ambientais. Pelo menos sabemos que a produção de elastina pode ser reactivada após sinais bioquímicos apropriados.

Aumentar topicamente o conteúdo de elastina na pele é algo que tem sido neglegenciado nos cuidados dermocosméticos. Em parte isto é devido à imensa pesquisa e focalização no colágeno. Há no entanto algumas abordagens eficazes na reabilitação da elastina:

Instituo Médico New Age

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Comentários

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• Marta
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