O Alho é um alimento que tem sido utilizado desde os primórdios da humanidade na culinária, tanto como condimento, quanto como recurso terapêutico.
Originário da Ásia central, o alho é uma das mais antigas plantas no mundo e tem sido cultivada há mais de 5000 anos. Pensa-se que os antigos egípcios tenham sido os primeiros a cultivar esta planta que desempenhou um importante papel na sua cultura.O alho não foi apenas agraciado com qualidades sagradas e colocado no túmulo do faraó, mas era também dado aos escravos que construíram as pirâmides para aumentar a sua resistência e força. Os antigos atletas gregos e romanos, comiam alho antes dos eventos desportivos para dar força e vigor. Aos soldados era igualmente fornecida esta planta, que eles consumiam antes de ir para a guerra.
Por volta do século VI AC, o alho era conhecido na China e Índia, sendo que este último país usava-o para fins terapêuticos.
Ao longo dos milênios, o alho tem sido uma planta amada em muitas culturas, tanto por suas propriedades culinárias como medicinais. Ao longo dos últimos anos, tem ganhado popularidade sem precedentes desde que os investigadores  validaram cientificamente os seus numerosos benefícios à saúde.
O Allium sativum L., como é conhecido cientificamente, possui atividade farmacológica envolvendo uma variedade de compostos sulfurados, dos quais o mais notável é a alicina, principal responsável pelo odor característico.
Várias são as atividades terapêuticas do alho, como um agente anti-microbiano, para ativar a imunidade, pelos seus efeitos cardio-vasculares e para baixar os níveis de colesterol. 
Os compostos organossulfurados do alho como S-alilcisteína, dialisulfido, aliicina e seus derivados, parecem contribuir para a redução dos níveis de colesterol plasmático em seres humanos. Possuem, também, efeito anti-hipertensivo. Segundo alguns autores, este efeito estaria relacionado à inibição da ECA (enzima conversora de angiotensina). Outros já afirmam que este efeito estaria relacionado com o aumento da vasodilatação.
No Oriente, o alho faz parte da dieta, mas no Ocidente, é considerado um suplemento à saúde. Uma das opiniões básicas da naturopatia é de que o nosso alimento é a nossa medicina. O alho demonstra isso muito bem e deveria fazer parte da dieta de forma mais expressiva. 
Contudo, antes dos ataques do coração e colesterol serem descobertos, o alho era usado extensivamente por suas propriedades anti-infecciosas. O alho tem mostrado agora exercer um largo espectro de atividade anti-macrobiana, eficaz contra muitas bactérias, vírus e fungos. 
Enfim, de um jeito ou de outro, já foi verificado que a utilização de óleo de alho em hipertensos promove uma redução da pressão arterial, além dos benefícios supracitados em relação ao perfil lipídico sanguíneo e a prevenção da aterosclerose.
Por: Eliza Tomoe Harada

O Alho (Allium sativum) é um alimento que tem sido utilizado desde os primórdios da humanidade na culinária, tanto como condimento, quanto como recurso terapêutico.

Originário da Ásia central, o alho é uma das mais antigas plantas no mundo e tem sido cultivada há mais de 5000 anos. Pensa-se que os antigos egípcios tenham sido os primeiros a cultivar esta planta que desempenhou um importante papel na sua cultura. O alho não foi apenas agraciado com qualidades sagradas e colocado no túmulo do faraó, mas era também dado aos escravos que construíram as pirâmides para aumentar a sua resistência e força. Os antigos atletas gregos e romanos, comiam alho antes dos eventos desportivos para dar força e vigor. Aos soldados era igualmente fornecida esta planta, que eles consumiam antes de ir para a guerra.

Por volta do século VI AC, o alho era conhecido na China e Índia, sendo que este último país usava-o para fins terapêuticos.

Ao longo dos milênios, o alho tem sido uma planta amada em muitas culturas, tanto por suas propriedades culinárias como medicinais. Ao longo dos últimos anos, tem ganhado popularidade sem precedentes desde que os investigadores  validaram cientificamente os seus numerosos benefícios à saúde.

O Alho possui atividade farmacológica envolvendo uma variedade de compostos sulfurados, dos quais o mais notável é a alicina, principal responsável pelo odor característico.

Várias são as atividades terapêuticas do alho, como um agente anti-microbiano, para ativar a imunidade, pelos seus efeitos cardio-vasculares e para baixar os níveis de colesterol. 

Os compostos organossulfurados do alho como S-alilcisteína, dialisulfido, aliicina e seus derivados, parecem contribuir para a redução dos níveis de colesterol plasmático em seres humanos. Possuem, também, efeito anti-hipertensivo. Segundo alguns autores, este efeito estaria relacionado à inibição da ECA (enzima conversora de angiotensina). Outros já afirmam que este efeito estaria relacionado com o aumento da vasodilatação.

No Oriente, o alho faz parte da dieta, mas no Ocidente, é considerado um suplemento à saúde. Uma das opiniões básicas da naturopatia é de que o nosso alimento é a nossa medicina. O alho demonstra isso muito bem e deveria fazer parte da dieta de forma mais expressiva. 

Contudo, antes dos ataques do coração e colesterol serem descobertos, o alho era usado extensivamente por suas propriedades anti-infecciosas. O alho tem mostrado agora exercer um largo espectro de atividade anti-microbiana, eficaz contra muitas bactérias, vírus e fungos. 

Enfim, de um jeito ou de outro, já foi verificado que a utilização de óleo de alho em hipertensos promove uma redução da pressão arterial, além dos benefícios supracitados em relação ao perfil lipídico sanguíneo e a prevenção da aterosclerose.

Por: Eliza Tomoe Harada

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