Rhodiola rosea, também conhecida por raiz seca, é uma planta nativa da Sibéria ártica, internacionalmente conhecida como "Golden Root" ou "Raiz de Ouro". Não é à toa que essa planta da família Crassulaceae recebeu esse título. Há séculos as raízes da Rhodiola têm sido usadas pelas culturas da Europa oriental e asiática para melhorar a resistência física e o rendimento de trabalho, a longevidade, a resistência a doenças provocadas por altas latitudes, e para tratar fadiga, depressão, anemia, impotência, indisposição gastrintestinal, infecções e desordens do sistema nervoso.

O ponto comum de todas essas ações reside no seu potencial adaptogênico. Ervas adaptogênicas parecem possuir função bimodal de ação, determinando efeito estimulante ou sedativo dependendo da necessidade do indivíduo diante de uma situação particular. O intento terapêutico de um adaptógeno é promover uma ótima resposta para ambos, o stress interno e externo, e prevenir de todos os males induzidos pelo estresse.

Apesar de abranger as mesmas propriedades farmacológicas dos adaptógenos, a "Raiz de Ouro" é mais eficaz no quesito melhora do desempenho mental, da memória e do aprendizado.

Outra propriedade tem sido sugerida para a "Raiz de Ouro": a capacidade de regular significativamente a desordem do sono provocada por altas latitudes (altas latitudes têm o potencial de modificar o ciclo sono-vigília, descompassando-o dos outros ciclos circadianos), assim como a de melhorar a qualidade do sono em geral, sem produzir os efeitos negativos dos estimulantes sintéticos. Ela não provoca hipersonolência de rebote, não causa efeitos depressivos e não provoca dependência, tolerância nem abuso. Tendo sido uma das espécies mais intensamente estudadas, vale ressaltar também que os trabalhos farmacológicos e clínicos levados a cabo com a Rhodiola rosea têm fornecido fortes evidências de que ela exerce atividade biológica sem quaisquer níveis de toxicidade detectáveis.

História e curiosidades

A raiz-dourada possui folhas verde-azuladas e uma única flor amarela, que floresce no curto período do verão ártico. Sendo uma planta perene, de crescimento contínuo, possui uma raiz medicinal destacada. Vários ramos crescem da mesma raiz. Atinge de 5 a 35 cm de altura. É encontrada em países como China, Finlândia, Islândia, Mongólia, Noruega, Rússia, Suécia e Tibete. Em alguns lugares é tradição oferecer um ramo de Rhodiola rosea às noivas antes da noite de núpcias.

A Rhodiola rosea é uma planta vivaz que consegue se adaptar a temperaturas extremamente frias, se desenvolvendo em solos arenosos, rochosos, frios e secos, nas encostas das montanhas, entre rochas, líquens e fragmentos de gelo e neve. Cresce selvagem na Sibéria, Alpes e Montanhas Rochosas. Os primeiros estudos científicos russos e escandinavos que validam estas aplicações tiveram início por volta de 1960. Desde então a raiz dourada é considerada como um dos primeiros adaptógenos, com ação semelhante a outras plantas como o ginseng e a ashwaganda.

Posologia

- Dosagem mínima de 100mg do extrato seco ao dia pela manhã. No caso de duas cápsulas ao dia, uma deve ser ingerida pela manhã e outra à tarde.

- A quantidade de extrato a ser ingerido pode ser aumentada para 200mg até três vezes ao dia, se necessário.

- A dosagem de 300mg do extrato pode ser ingerida pela manhã, e se necessário outra à tarde.

- Uma quantidade diária igual ou superior a 1.000mg do extrato de R. rosea é considerada alta.

Contra-indicação

A Rhodiola é contra-indicada nos estados de excitação.

Não deve ser utilizada durante a noite, pois pode perturbar o sono. Em caso de utilização conjunta com outros estimulantes, a dosagem deve ser adaptada. Não deve ser usada durante a gravidez ou fase de amamentação. Pessoas que sofrem de distúrbio bipolar não devem fazer uso.

Por: Eliza Tomoe Harada

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Comentários

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