Hipérico
Conheça nossas fórmulas magistrais para Hipérico.
Veja nossa lista de opções:
Extrato Fluido 60mL, 90 cápsulas Hipérico E.S. de 300mg, Tintura 60mL, 90 cápsulas de 300mg, 90 cáps. Hipérico E.S. (150mg) + Kawa kawa E.S.(100mg), 90 cáps. Hipérico (150mg) + Maracujá (150mg), 90 cáps. Hipérico E.S. (150mg) + Kawa kawa E.S.(100mg) (Kit com 2 frascos), 90 cápsulas de 300mg (Kit com 2 frascos), Tintura 60mL (Kit com 2 frascos), 90 cápsulas Hipérico E.S. de 150mg,
Hypericum perforatum L.
IDENTIFICAÇÃO
Família: Hypericaceae.
NOMENCLATURA POPULAR: Erva-de-são-joão, hipérico.
PARTE UTILIZADA / ÓRGÃO VEGETAL: Planta inteira com parte aérea florida.
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
Indicado para o tratamento dos estados depressivoS leves a moderados.
CONTRAINDICAÇÕES
Pacientes com histórico de hipersensibilidade e alergia a qualquer um dos componentes do fitoterápico
não devem fazer uso. Não usar em episódios de depressão grave. Esse fitoterápico é contraindicado para
crianças abaixo de seis anos. Não existem dados disponíveis sobre o usode H.perforatum na gravidez e
na lactação, porém há relatos que o extrato pode inibir a secreção de prolactina, portanto, não se
recomenda seu uso em mulheres grávidas e lactantes.
PRECAUÇÕES DE USO
Deve evitar-se a exposição ao sol ou aos raios ultravioletas quando do uso desse fitoterápico,
principalmente sem proteção, devido ao efeito fotossensibilizante de H. perforatum. Não há restrições
para o uso de H. perforatum por pessoas que operam veículos e máquinas. A administração do fitoterápico
deve ser cuidadosa em pacientes utilizando medicamentos de uso contínuo. Em casos de hipersensibilidade
ao fitoterápico, recomenda descontinuar-se o uso e consultar um médico. De acordo com a categoria de
risco de fármacos destinados a mulheres grávidas, esse fitoterápico está incluído na categoria de risco C,
ou seja, não foram realizados estudos em animais nem em mulheres grávidas; ou então, os estudos em animais
revelaram risco, mas não existem estudos disponíveis realizados em mulheres grávidas. Portanto, esse
fitoterápico não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
EFEITOS ADVERSOS
O uso de fitoterápicos à base de extratos de H. perforatum pode causar reações fotossensibilizantes. Em
casos raros, podem aparecer irritações gastrointestinais,reações alérgicas, fadiga e agitação. Os extratos
de H. perforatum são geralmente bem tolerados com incidência de reações adversas em torno de 0,2% dos
casos avaliados em estudos clínicos. As reações adversas gastrointestinais podem ser minimizadas ao
administrar o fitoterápico após as refeições.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
É bem tolerado em uso clínico, mas há evidências de interações significativas com alguns fármacos: como
ciclosporina, anticoagulantes cumarínicos, anticoncepcionais orais, teofilina, digoxina, indinavir e
possivelmente outros inibidores da protease e transcriptase reversa, prejudicando os efeitos desses.
Isso ocorre devido à indução pelo H. perforatum da via metabólica envolvendo o citocromo P-450.
A associação de H. perforatum com inibidores da MAO são contraindicados, assim como os inibidores seletivos
da recaptação da serotonina, como a fluoxetina. A combinação de H. perforatum com outros fármacos
antidepressivos convencionais, tais como os antidepressivos tricíclicos ou fluoxetina, não é recomendada,
exceto sob supervisão médica. Há inúmeros relatos que possibilitam concluir que extratos de H. perforatum
estimulam as enzimas hepáticas que realizam o metabolismo de drogas e podem reduzir os níveis séricos e
eficácia terapêutica de outros medicamentos. A coadministração de teofilina e extrato de H. perforatum
reduziu o nível sérico de teofilina em paciente, requerendo aumento da dose. A administração concomitante
de H. perforatum e digoxina reduziu as concentrações séricas de digoxina após 10 dias de tratamento.
A diminuição das concentrações séricas de ciclosporina, varfarina e fenoprocumarina foi observada em
pacientes que foram tratados concomitantemente com extratos de H. perforatum. O uso concomitante de
H. perforatum em cinco pacientes com inibidores da recaptação da serotonina resultou em sintomas de
excesso de serotonina. Foi divulgado um relatório sobre a interação significativa de drogas com o
H. perforatum e indinavir, inibidor da protease, usado para tratar infecções por HIV. O H. perforatum
reduziu substancialmente as concentrações plasmáticas de indinavir, devido à indução da via metabólica
do citocromo P-450. Como consequência, a utilização concomitante de H. perforatum e inibidores da protease
ou inibidores de transcriptase reversa não-nucleosideos não é recomendada, e pode resultar em
concentrações sub-terapêuticas de drogas anti-retrovirais, levando à perda da atividade virucida
e o desenvolvimento de resistência.
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO E POSOLOGIA
(DOSE E INTERVALO)
Oral. Uso adulto: 0,8 a 1,2 mL da tintura 3 vezes ao dia. Extrato seco (300 mg, 3
vezes ao dia).
TEMPO DE UTILIZAÇÃO
Tal como acontece com outras drogas antidepressivas, a observação dos efeitos terapêuticos de
H.perforatum podem requerer 2-4 semanas de tratamento.
SUPERDOSAGEM
Tratamentos com raios ultravioleta ou exposição prolongada à luz solar devem ser evitados durante o
tratamento com H. perforatum, devido à ocorrência de fotossensibilização em indivíduos sensíveis a
luz. Em animais, foi observado aumento da fotossensibilidade. Se ocorrer superdosagem em seres humanos,
deve-se proteger a pele dos raios solares ou ultravioleta por duas semanas. Porém, caso ocorra ingestão
de doses excessivas, deve-se provocar o esvaziamento gástrico logo após o acidente. Em doses maciças,
foram relatadas alterações do ritmo cardíaco, da visão, depressão, estados de confusão mental, alucinação
e psicose. Em caso de superdosagem, suspender o uso e procurar orientação médica de imediato.
PRESCRIÇÃO
Fitoterápico, somente sob prescrição médica.
PRINCIPAIS CLASSES QUÍMICAS
Antraquinonas e flavonoides.
INFORMAÇÕES SOBRE SEGURANÇA E EFICÁCIA
Ensaios não-clínicos
Farmacológicos
Apesar das inibições da MAO e COMT terem sido demonstradas em ensaios in vitro com frações de extratos,
hipericina e flavonas, com os estudos concluiu-se que o efeito antidepressivo do H. perforatum não pode
ser explicado por inibição da MAO.Outros possíveis mecanismos incluem a ação do extrato em modular a
produção de citocinas, a expressão de receptores serotoninérgicos e o eixo hipotálamo pituitário adrenal.
Toxicológicos
Estudos relacionados à toxicidade aguda e doses repetidas não apresentaram efeitos tóxicos. Foram
observados resultados positivos para o extrato etanólico no teste de AMES relacionados à quercetina,
considerados fracos e irrelevantes para humanos.Não foram observados sinais de mutagenicidade em testes
in vitro e in vivo.
Ensaios clínicos farmacológicos
Estudo de metanálise com 23 estudos randomizados, duplo cegos, constituído de 1.757 pacientes com
depressão de leve a moderada, foi realizado para determinar a efetividade de Hypericum perforatum.
Concluiu-se que o H. perforatum foi significativamente superior ao placebo com poucos efeitos adversos em
relação aos antidepressivos padrões.
Toxicológicos
Foram relatados efeitos que podem estar relacionados ao uso desse fitoterápico, tais como: reações alérgicas
dermatológicas, neurológicas,cardiovasculares, gastrointestinais e geniturinárias em pequena a média escala,
geralmente reversíveis com a suspensão do tratamento.
Fonte: Farmacopéia Brasileira 1° edição - Memento Fitoterápico
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