2001-10-10

A Maquiagem além da estética

A Maquiagem atualmente é um item essencial no dia a dia de muitas mulheres. Valorizando a beleza, demostrando a personalidade, elevando a autoestima e com o avanço tecnológico, a maquiagem é inclusive uma proteção.

A arte de se pintar faz parte de muitas culturas e caminhou pelas décadas e séculos fazendo parte da história.

Maquiagem India

 

 

 

 

Fonte: http://portaldamaquiagem.com.br/magazine/destaques/cara-pintada-em-experiencia-com-indios-maquiadora-aprende-sobre-a-cultura-e-pinturas-faciais

Para os índios, por exemplo, as pinturas faciais e corporais são muito mais que uma expressão de beleza, é uma segunda pele que transmite os valores e seu papel social na comunidade.

Mas você sabe de onde vem a Maquiagem? Para saber, vamos voltar muitos e muitos anos...

Os mais antigos indícios achados por arqueólogos datam do Egito Antigo, por volta de 3000 antes de Cristo. "Considerada uma arte pela civilização egípcia, a maquiagem se originou com o Kohl", afirma a físico-química Inês Joeques, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Tanto os homens como mulheres no antigo Egito usavam maquiagem. Eles preenchiam as pálpebras com o Kohl, feita do mineral malaquita, misturada a carvão e cinzas, com o intuito de proteger os olhos de “espíritos malignos”, pois se acreditava que os olhos eram o espelho da alma.

Maquiagem Egip. bela

Com o Kohl em circulação no Egito, alguns comerciantes levaram o produto para Grécia e Roma e, com costumes diferentes. Podemos dizer que foi lá que a maquiagem começou a ser usada com mais vaidade. Nessa época o Kohl já estava sendo comercializado em bastões parecidos com os lápis de hoje. O produto foi tão difundido que existe até hoje e é usado principalmente por indianos e árabes e é chamado de Kajal .

A maquiagem egípcia era refinada: as formas (traços ou sombreamentos), as matérias (opacas ou cintilantes) e as cores variavam de acordo com as épocas.

A composição dos produtos encontrados continha cobre, manganês, chumbo e ferro. A galena natural moída (um dos principais minerais de chumbo) também estava presente em quase todas as preparações das maquiagens de cor preta. O acréscimo de pós brancos ou sintéticos, como a cerusita, permitia aos egípcios criar uma gama de produtos que ia dos mais diversos tons de cinza ao preto. A textura destes produtos podia ser modificada com a adição de elementos oleosos. Os pós verdes e pretos usados durante os rituais egípcios serviam para tratar a pele dos sacerdotes. Fonte de embelezamento, elas também possuíam um valor terapêutico e as maquiagens do Antigo Império eram verdadeiros tratamentos para os olhos e a pele.

Egip Maquiagem

Papiros médicos prescreviam receitas destinadas ao tratamento de doenças das pálpebras, da íris e da córnea. Misturas compostas de malaquita verde, galena preta, ocre vermelho, lápis lazuli azul eram aplicadas nas pálpebras como colírios.

Outras cores também foram observadas, principalmente a azul e a cor amarela (que não possuía um nome específico no antigo Egito), mas era representada pelo dourado, o ouro, e que era a cor associada à pele dos deuses, às máscaras funerárias e à imortalidade.

Nos rituais de embalsamento, as maquiagens possuíam uma ação profilática e terapêutica e contribuíam para a realização do ritual de abertura da boca e dos olhos.

Homem Egip. Maquiagem

Esse e outros antepassados da maquiagem também seriam desenvolvidos milênios mais tarde na Europa, tanto na Grécia como na Roma antigas, onde embelezavam não apenas as mulheres, mas igualmente os homens. Após a queda do Império Romano (no século V d.C.), porém, o uso desses produtos foi praticamente abandonado na maior parte do continente europeu e, durante toda a Idade Média, o pensamento religioso falou mais alto que a vaidade. A Igreja condenava sua utilização: com o argumento de que os cosméticos criavam uma beleza falsa na aparência das pessoas e incitavam o pecado da luxúria. Na Renascença o uso de cosméticos como a maquiagem e o perfume se tornavam cada vez mais popular em toda Europa. A rainha Catarina de Médici aderiu fortemente o uso de cosméticos trazendo a moda da Itália (seu país de origem) para França (onde logo ganhou fama). Ao longo dos séculos o hábito de se maquiar era cada vez mais comum e aceito na sociedade, principalmente nas classes mais altas.

Maria Antonieta Maquiagem

Nessa época, o uso de maquiagem era privilégio de reis, cortesãos e aristocratas, que apreciavam principalmente o pó-de-arroz e pomadas coloridas que serviam para pintar os lábios. Somente no século XVIII é que tais artefatos começaram a se popularizar, mesmo não sendo bem aceitos em todos os países. Na Inglaterra, por exemplo, mulheres mais conservadoras evitavam usá-los por considerá-los vulgares e associá-los a costumes pouco respeitáveis. Esse preconceito inglês - compartilhado também pelos americanos - só acabaria no início da década de 1920, que deu o impulso que faltava para a maquiagem se transformar em mania mundial.

Foi com a revolução industrial (no século XIX) e a indústria de cinema (durante o início do século XX) que os cosméticos, principalmente a maquiagem se tornaram mais acessíveis a todas as camadas da sociedade.

20 Maquiagem

Nos dias de hoje, o uso de maquiagem tem sido muito valorizado. Principalmente por causa do desenvolvimento de novas técnicas no setor e também por sua facilidade de divulgação através dos meios de comunicação. A França e os Estados Unidos são destaques em todo o mundo no ramo.

Usar maquiagem se tornou muito comum em diversos povos. Por esse motivo, em muitas culturas, os homens aderiram ao costume de maquiar-se. Aqui no Brasil, é possível encontrar rapazes que aderiram a maquiagem corretiva e os lápis de olhos.

Existe um canal no youtube que retrata os 100 anos de estética de vários países, vale a pena ver.

“Nossa aparência pessoal é o nosso cartão de visita, podemos transmitir quem somos de várias formas, em nossas roupas, cabelos, inclusive em uma maquiagem. ” Relata a maquiadora profissional e visagista Josi Galeti do Espaço Oficina de Ervas, que possui curso de Maquiagem exclusivos e personalizados, já que o visagismo compreende e respeita cada tipo de rosto, tom de pele, formato, etc. Tornando a experiência de se maquiar única.

Saiba mais sobre cursos e datas:

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