Ginkgo biloba, o fitoterápico mais antigo da Terra.

Ginkgo Biloba é um dos fitoterápicos mais populares em todo o mundo e essa planta já era usado pela medicina chinesa há mais de 4 mil anos. É uma árvore considerada um fóssil vivo, pois existia já no tempo dos dinossauros, há mais de 150 milhões de anos.

                    Ginkgo - folha       Ginkgo - fossil    

 

As árvores mais antigas ocupam solo chinês, onde chegam a atingir mais de 30 metros de altura e algumas têm aproximadamente 3000 anos. Durante séculos, na China, a árvore tem sido objeto de veneração, pois é encontrada junto a mosteiros, lugares de culto, templos e cemitérios.

Ginkgo - china

Um templo budista é, por princípio, um lugar de paz e introspecção. Se esse oásis de tranquilidade é acompanhado pela presença de uma árvore milenar, o local se torna ainda mais único. É o que acontece no mosteiro Gu Guan Yin, localizado próximo as montanhas Qin, na província de Shaanxi, na China, durante todo o outono. A árvore que habita o templo é a Ginkgo Biloba, também conhecida como nogueira-do-japão. A espécie atinge até 50 metros de altura e é caduca, perdendo todas as folhas durante o outono e inverno. O acontecimento é um verdadeiro espetáculo: as folhas, que caem em grande quantidade, criam um tapete amarelo que atrai milhares de turistas.

Ginkgo - hiroshima

Outro fato curioso é que um ano após a bomba de Hiroshima (1945), no meio de escombros, do tronco calcinado de um Ginkgo Biloba brotaram novas folhas. Esta árvore renasceu no meio de um ambiente hostil em que dominava a ausência de vida. É símbolo de paz e longevidade por ter sobrevivido às explosões atômicas.

Foi descrita pela primeira vez pelo médico alemão Engelbert Kaempfer por volta de 1690, mas só despertou o interesse de pesquisadores após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), quando perceberam que a planta tinha sobrevivido à radiação em Hiroshima, brotando no solo da cidade devastada.

Ginkgo - arvore

Os investigadores de botânica continuam a não saber explicar porque é que a Ginkgo Biloba sobrevive com características tão semelhantes há milhares de anos. Talvez isso possa estar relacionado com a sua grande resistência, na tradição popular considerada quase mágica. É uma árvore bastante resistente ao frio (suporta até -20°C) e a altas temperaturas. Outro fator igualmente importante é a longevidade da sua maturação sexual, compreendida entre o vigésimo e o milésimo ano de vida, o que faz com que esteja protegida de mudanças genéticas e garante, assim, a estabilidade da espécie. A Ginkgo Biloba também tolera bem a poluição atmosférica, as pragas de insetos e os vírus. É por tudo isto que há quem as considere fósseis vivos, uma vez que se encontram folhas fósseis de árvores antepassadas sensivelmente iguais às que apresentam atualmente.

Usado como fitoterápico, são vários os produtos de cosmética e os remédios naturais com extratos desta árvore. Têm propriedades antioxidantes, atuando ao nível dos radicais livres responsáveis pelo envelhecimento das células e pelas doenças degenerativas.

O Ginkgo Biloba demonstrou alguma eficácia no tratamento dos primeiros sintomas da doença de Alzheimer. Os antioxidantes reduzem ainda os riscos de problemas cardiovasculares.

O extrato de Ginkgo Biloba contém ainda princípios ativos que são benéficos ao nível do sistema circulatório. Tem uma ação vasodilatadora das artérias e fortalece a estrutura das veias, dos vasos e dos capilares.

Em vários estudos esta planta tem sido testada no tratamento da senilidade e da sintomatologia da arteroesclorose, uma vez que ao melhorar o transporte de oxigênio ao cérebro facilita a oxigenação dos tecidos cerebrais. Cientistas alemães descobriram que o tratamento com extratos de Ginkgo Biloba se revelava eficaz e melhorava significativamente a circulação sanguínea até às extremidades, o que tornava possível a pacientes com arteroesclerose andar mais e com menos dificuldade.

O Ginkgo Biloba tem sido também aplicado com algum sucesso no tratamento de enxaquecas, cefaleias, tonturas, vertigens e zumbidos nos ouvidos. Pode também trazer vantagens no que diz respeito às capacidades de memória e de aprendizagem.

Como contra-indicação, recomenda-se interromper a utilização alguns dias antes de qualquer tipo de cirurgia, pois pode apresentar problemas de hemorragia. Não deve ser usado durante a gravidez.

Esta planta, por sua resistência, passou a ser o símbolo da vida, da paz e da longevidade!

Por: Eliza Tomoe Harada

Comentários


  • Noeli
    Quanto tempo o ginkgo biloba, apresenta resultados no Tratamento de zumbido no ouvido?
    ⇒ Oficina de Ervas:
    Olá, Noeli.

    Em casos de zumbido intenso no ouvido, o Ginkgo pode ter efeito atenuador do incômodo. Se o zumbido está no início e não incomoda tanto, pode desaparecer em 2 a 4 meses de uso contínuo.

    Geralmente se usa a cápsula de extrato seco de 80mg 1 a 2 vezes ao dia, conforme necessidade, mas existem outros fatores a serem considerados antes de iniciar o tratamento.

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    Estamos à disposição.
  • Noeli
    Uma idosa de 82 anos, que tem diabetes simples, pressão alta e insônia, pode tomar Gingo biloba?
    Chá ou cápsulas ?
    ⇒ Oficina de Ervas:
    Olá, Noeli.

    Ela pode tomar o Ginkgo biloba sim, desde que não tenha as plaquetas baixar ou faça uso de anticoagulantes, pois o Ginkgo afina o sangue.
    O Ginkgo até ajuda a baixar a pressão arterial, mas sua principal indicação é para casos de tonturas, zumbido nos ouvidos e labirinte.

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  • Tania Maria Fagundes Rabelo
    Bom dia
    Ginko Biloba tem interação, ou é permitido para quem tem hipotireoidismo? com
    ⇒ Oficina de Ervas:
    Olá, Tania

    Nas literaturas que temos disponíveis não há menção de que haja relação entre o Ginkgo biloba e a tireóide.

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